Grand Canyon e outros parques fazem do Arizona um dos destinos mais espetaculares dos EUA – Voupranos

Grand Canyon e outros parques fazem do Arizona um dos destinos mais espetaculares dos EUA

Complementary colours blue and orange in this iconic view of Monument Valley, USA

Acredite: o Grand Canyon é apenas a cereja do bolo. O Arizona vai muito além dele e guarda algumas das paisagens mais impressionantes dos Estados Unidos. Situado ao sudoeste do país, o estado é coberto por um grande deserto, forrado por cactos e rochas avermelhadas, por vezes materializadas em formas que parecem de outro mundo. Cerca de 80% de seu território é natureza pura: são parques nacionais e reservas indígenas.

É uma região árida e plana, de vastidões cortadas por estradas que levam a horizontes longínquos. Os turistas de hoje vão para lá em busca das mesmas paisagens dos filmes, entre as quais as que têm como pano de fundo o Grand Canyon sejam a mais célebres de todas, mas não as únicas.

O Monument Valley, com sua planície de terra vermelha, onde brotam montanhas em forma de mesa, na fronteira com o estado de Utah, rivaliza em beleza. Assim como o Antilope Canyon, próximo à cidade de Page, onde a água das chuvas erodiu as rochas e criou um cenário surreal no deserto, que ilustra as principais contas de instagramers viajantes pelo mundo.

Grand Canyon

O Parque Nacional do Grand Canyon é a principal atração do Arizona. Eleito por uma votação popular como uma das sete maravilhas naturais do mundo, o cânion é monumental, com cerca de 450 km de extensão. Seus paredões avermelhados acompanham o leito do Rio Colorado, que corre veloz pela gigantesca fenda, emoldurado por penhascos que se aprofundam por 1,6 km e onde rolam emocionantes raftings.

O cânion é tão grande que há várias entradas para chegar a suas dezenas de mirantes, especialmente na face sul, o chamado South Rim, que tem estrutura turística maior do que a face norte, a North Rim. Uma boa alternativa é basear-se na pequena Tusayan, a 4 km da entrada do parque e que dá acesso a panoramas célebres do Grand Canyon, como o Mother Point, onde a galera se junta para ver o nascer do sol.

Dentro da reserva, uma estradinha asfaltada na borda do cânion conduz a diversos pontos de observação. No verão, a visitação no parque – que recebe cerca de 5 milhões de turistas por ano – é tamanha que se formam congestionamentos na estrada.

Curiosamente, porém, a maioria dos visitantes, segundo pesquisa feita pelos guardas do complexo, passa, em média, apenas oito minutos contemplando o lugar. A ideia, em geral, é dar uma espiada e fazer uma foto para as redes sociais.

Uma pena, porque a natureza local merece uma contemplação bem mais demorada. Mesmo porque, além de ver a paisagem dos mirantes, é possível explorar o Grand Canyon em passeios de helicóptero, trekkings e num insano rafting pelas corredeiras do Rio Colorado.

Adobe Stock: Sunrise in Hunts Mesa navajo tribal majesty place near Monument Valley, Arizona, USA – Aiisha

Monument Valley

No nordeste do Arizona, na fronteira com Utah, a paisagem do Monument Valley também foi parar nos cinemas, mas em filmes de faroeste. A escolha não foi só pela fotogenia daquele deserto vermelho, onde brotam rochedos nos mais diferentes formatos, mas também por razões históricas: durante a conquista do oeste americano, entre os séculos 18 e 19, a região foi palco de muitos combates entre cowboys e índios navajos, ambos até hoje vivendo por lá.

Hoje em dia, cada um fica na sua, sem brigar: os cowboys dirigem Mustangs conversíveis pelos caminhos, e os índios vivem pacificamente na imensa reserva natural criada só para eles. Melhor assim.

Para os visitantes, Monument Valley é um assombro de efeito hipnótico. De que forma seria possível existir aquelas pedras no meio do nada? A impressão ao rodar por ali é que o Papa-Léguas e o Wile Coyote, do desenho Papa-Léguas, vão passar ao seu lado a qualquer momento. A paisagem inacreditável do vale ajudou a Warner Bros a criar o pano de fundo do desenho.

Algumas estradas de terra levam ao interior do parque, contornando os rochedos. É possível ir por conta própria, mesmo com um carro de passeio comum, mas o tour fica bem mais divertido com a companhia de um guia local. Mesmo porque quase todos eles são descendentes de índios e, como tal, conhecem histórias interessantes sobre os navajos.

Falam sobre lugares sagrados e rituais religiosos que os indígenas praticam. Cantam para testar o eco proporcionado pelos paredões de pedra. E seguem apontando para as rochas, que ganharam nomes conforme o formato que sugerem: sapo, elefante, dragão adormecido…

Adobe Stock: Monument Valley, Arizona, USA – SeanPavonePhoto

Antilope Canyon

Nas bordas da mesma reserva indígena dos navajos, a cerca de duas horas de carro de Monument Valley, nas proximidades da cidade de Page, há mais um punhado de paisagens fabulosas. A melhor delas é a do Antilope Canyon, fenda alta e estreita formada pela ação milenar das águas da chuva que escorrem pelas gretas do solo.

Dito assim, parece até um lugar banal, mas há que considerar que a tal fenda é composta de rochas de contornos ondulados que, iluminadas pelo sol que penetra pela fenda, ganha cores incríveis: amarelo, laranja, roxo…

As fotos do Antilope Canyon parecem pinturas abstratas de um artista muito louco. Isso rola especialmente se os cliques forem feitos nas horas centrais do dia, quando a luz incide diretamente dentro do cânion, formando fachos de luz de efeito fantástico. Por cerca de 200 metros, dá para andar pelo interior da formação (vá por volta do meio-dia para ver os fachos). A caminhada é rápida, mas deixa qualquer um impressionado para sempre.

Nos arredores de Page, há tours que levam a Horseshoe Bend, outro cânion em forma de ferradura, contemplado do alto de um mirante. O local é formado pelo Rio Colorado, o mesmo que, pouco mais adiante, corre pelo Grand Canyon e pode ser acessado facilmente depois de uma trilha de meros cinco minutos.

Adobe Stock: Antilope Canyon – Massimo Pizzotti

Sedona

O Arizona também tem cidades curiosas, como Sedona, às margens da Interstate 17, a duas horas de carro de Phoenix. Trata-se de uma espécie de Alto Paraíso (GO) dos Estados Unidos, o que significa que muitos a apontam como o centro espiritual do país, amada por místicos e esotéricos em geral.

A pequena cidade é habitada por artistas plásticos, músicos, massagistas, guias espirituais e professores de ioga, todos eles moradores que falam de energias que emanam das rochas e das montanhas do deserto. Dizem também que Sedona é o único lugar da Terra onde existem quatro vórtex de energia.

O vórtex seria um ponto onde o planeta irradia sua energia para o universo, fenômeno que seria provocado pela grande quantidade de ferro nas rochas, criando campos magnéticos. Os mais sensíveis juram sentir algo especial.

Muitos vão até esses vórtex – o centro de visitantes da cidade distribui mapas das trilhas que levam a eles – para experimentar essa tal “atividade”. Fecham os olhos e fazem a posição de ioga para captar os bons fluidos da terra, esperando por alguma experiência transcendental.

Outros, por sua vez, vão a Sedona em busca de curandeiros e guias espirituais, já que lá são oferecidos diversos tratamentos alternativos, como musicoterapia e banhos de ervas, além de massagens.

Há ainda quem prefira os cursos de ioga e meditação. Mesmo porque é ali que moram alguns dos maiores gurus do mundo nesses assuntos. E tem até os que curtem fazer vigílias noturnas para encontrar discos voadores, em tours organizados por caçadores de óvnis profissionais.

No meio de tudo isso, há os turistas convencionais, gente que costuma dar mais valor à poeira de uma trilha do que ao brilho de um cristal. Esses seguem em direção ao deserto, rumo aos trekkings pelas encostas das lindas montanhas de Sedona, como a Cathedral Rock e a Bell Rock.

Depois das andanças, vão curtir o astral descontraído da cidade, que é cheia de restaurantes vegetarianos e lojinhas de artesanato. É por essas e outras que, independentemente das crenças, vale a pena visitar a cidade.

Adobe Stock: Sedona – Margaret

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Publicado em: 02/06/2023
Atualizada em: 02/06/2023
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